São José da Tapera e mais 16 municípios foram classificados como risco de epidemia de dengue

Derllânio Telécio | 12:04 | 0 comentários

Um índice divulgado nesta nesta quinta-feira (12), pelo Ministério da Saúde, aponta que 17 municípios de Alagoas estão classificados em 'risco de epidemia de dengue'.
Os dados constam no Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) e apontam para um agravamento veloz no número de casos da doença.
Antes disso, no início de fevereiro, a Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas (Sesau), já havia alertado que 4 municípios estavam em epidemia (Major Isidoro, Mata Grande, Ouro Branco e Inhapi).
O  LIRAa identifica os bairros onde estão concentrados os focos de reprodução do mosquito transmissor das doenças e os tipos de recipientes com água parada, que servem de criadouros mais comum e classifica as localidades de acordo com um índice de risco.
Municípios que detectaram focos de dengue em 1 a cada grupo de 100 prédios são incluídos na categoria "satisfatório". Acima de 1 até 3,9 foram enquadrados na categoria "alerta". As cidades com índice acima de 4, entram no nível de 'risco de epidemia de dengue".
Em Ouro Branco, o índice de infestação medido pelo LIRAa foi de 9,6 o que é considerado como muito alto e o maior do estado. E não só os municípios do interior tem sofrido com a infestação,Maceió integra a lista de 18 capitais no país que estão em índice de alerta.Segundo o relatório do Ministério da Saúde, o risco de epidemia foi identificado em Arapiraca,Boca da Mata, Colônia Leopoldina, Craibas,Estrela de Alagoas, Girau do Ponciano, Igreja Nova, Major Isidoro, Maravilha, Maribondo, Olho d'Água do Casado, Olivença, Ouro Branco,Poço das Trincheiras, São José da Tapera,Satuba, Senador Rui Palmeira e Taquarana.
O Ministério da Saúde registrou, até 7 de março, 224,1 mil casos de dengue em todo o país, um aumento de 162%, comparado ao mesmo período do ano passado. Em Alagoas, já são 1.772 no ano de 2015, 427 casos a mais que o computado em 2014. Dentre estes, 4 eram do tipo alarmante da doença.
Fonte: G1

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